quinta-feira, 10 de março de 2011

Perfeições da natureza


Há muito tempo que deixei de gostar das festividades do carnaval. Gosto sim do feriado, para poder curtir uns bons dias de descanso no sítio do meu sogro na região de São Domingos do Prata, há mais de 20km do centro da cidade, sendo 11 km deles de estrada de chão, geralmente em condições ruins.

 
Há pelo menos seis anos sempre fujo para lá nesta época para aliviar a cabeça, comer um churrasco, tomar algumas cervejas e boas doses de cachaça, limão e sal, popularmente chamado de cu-de-burro. O nome é muito feio, mas a mistura é uma delícia. Comparações a parte, prefiro nunca saber se a delícia da bebida tem alguma a ver com o órgão do asno.

 
A diferença do carnaval deste ano em relação aos anteriores foi a chuva. Saí de Ipatinga no sábado pela manhã, por volta das 11h e retornei na terça, por volta das 18h. Saí debaixo de chuva, e voltei debaixo de chuva. Resultado, consumo maior de cerveja, carne e claro, o cu-de-burro.

 
Além de proporcionar um descanso melhor e mais agradável, os quatro dias na roça com chuva renderam boas gargalhadas durante o processo de desatolamento de vários carros, afinal não ha estrada rural que resista a uma semana de chuva.

 
Mesmo com toda essa diversão, tem uma hora que o tédio toma conta, e nessa hora nada melhor que simplesmente observar a chuva cair, com uma máquina fotográfica na mão, e uma boa dose de paciência para capturar imagens maravilhosas que terei o prazer de compartilhar com vocês nas próximas postagens.

No caso da foto acima, equipamento devidamente regulado, acoplado no tripé, focado numa poça, permitiu capturar o momento exato em que a gota d’água toca a poça no gramado.

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