terça-feira, 12 de julho de 2011

SÓ QUEM GOSTA ENTENDE



No dia 30 de julho de 2010 escrevi neste blog um texto onde comentava a história de um cachorro doente que percorreu 60 km durante um ano, para retornar para casa, após ser abandonado por seu dono, e morrer um dia depois de chegar ao seu destino.

Na ocasião utilizei o clichê “quanto mais conheço os homens, mais adoro meus cachorros”. Digo isto porque sou um apaixonado por bichos e costumo dizer que sofro mais ao ver um animal ser mal tratado do que um ser humano. Sei que muitos me condenam por este sentimento, mas penso apenas que o homem pode se defender enquanto que os animais, o máximo que podem fazer é correr.

Desta vez discorro sobre a foto acima, publicada em todos os portais de notícia do Brasil. Trata-se do choro do faxineiro Cristiano Verola, de 28 anos, pela morte de sua égua Estrela.

Na ocasião o pai do faxineiro transitava com a carroça entre Serrana e Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, (313 km de São Paulo), quando foi atingido por trás pelo veículo Ecosport. Resultado, o pai do agricultor ferido e á égua Estrela morta.

Ao ser comunicado do acidente, o agricultor colocou a cabeça do bicho em seu colo e chorou a morte do animal. Para muitos foi a coisa mais piegas do ano, para outros realmente foi emocionante.

Pelo visto tanto eu, quanto o dono da égua Estrela, não somos os únicos a ter sentimentos assim. Logo após a publicação da matéria nos principais portais de noticias do Brasil, centenas de ligações começaram a surgir com pessoas sensibilizadas com a cena se comprometendo a doar um novo animal à família.

O caso foi até parar no programa do Ratinho segundo informações publicadas pelo portal Uol. Nem mesmo a própria família esperava uma repercussão tão grande a respeito do assunto.

Recentemente um dos bichinhos de estimação de minha família, uma cachorrinha poodle, chamada Dooly, que já no alto dos seus 16 anos de idade, esteve praticamente morta em virtude de vários tumores na região da sua barriga. Vários foram os investimentos na tentativa de salvar a fiel companheira, até que o veterinário achou melhor sacrificá-la.

Fui o primeiro a ser contra, e comprar briga com os que concordaram. Já que o bicho iria morrer mesmo, que passasse seus últimos dias em nossa companhia. Era o mínimo que poderíamos fazer após ele propiciar tantos anos de fidelidade, carinho, atenção e diversão à nossa família. Mais uma vez me lembrei do clichê “quanto mais conheço os homens, mais adoro meus cachorros”.

As semanas foram passando, os medicamentos fazendo efeitos e para a surpresa de todos, o bichinho melhorou e dentro de suas limitações ainda nos proporciona muita alegria.

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