terça-feira, 29 de março de 2011

CONTO DA CAROCHINA

Pé de manga que dá banana +  lei da Ficha Limpa = mesma coisa


E a Ficha Limpa heim! não passou mesmo. E mais uma vez o Excelentíssimo Senhor Ministro do TSE, Gilmar Mendes, no centro da polêmica. E olha que a lei corre o risco de não valer nem para as eleições de 2012. Ô luta !

Quando a gente acha enfim um instrumento para ajudar a barrar os digamos, menos honestos, a nossa eficiente e rápida justiça, faz justiça.

Pior que os eleitores que votaram em candidatos ficha suja em troca de favores pessoais, e que acabaram sendo eleitos, somente o pé de manga lá em São Domingos do Prata, que dá Banana.

segunda-feira, 21 de março de 2011

VIDA DE INSETO




A natureza é simplesmente surpreendente, infelizmente o homem interfere de forma brutal no meio ambiente, e dentro de algumas décadas cenas como essas poderão não mais ser admiradas ao vivo.´

Imágens capturadas em sítio na zona rural de Alvinópolis.

quinta-feira, 17 de março de 2011

VERGONHA E DERROTA


Esta vida é mesmo engraçada e as vezes nos prega peças. Trabalhando há sete anos na área da comunicação já vi um bocado de coisa acontecendo, tanto na linha de frente, quanto nos bastidores.

Falando sem dados científicos, mas por conhecimento empírico, acho que se fizermos uma pesquisa junto a categoria, depois da questão salarial, o que mais desanima os profissionais do jornalismo, e tal burra censura. Sempre achei ridículo e condenei como o estado condenava as bruxas à inquisição durante a idade média, quem pratica a Censura.

Como diria meu sábio irmão, infelizmente somos nós que corremos atrás do dinheiro, e não ele atrás de nós. E isto faz com que sigamos as vezes por caminhos turbulentos.

Vez por outra, infelizmente sou obrigado praticar a famigerada censura, aliás, eu a fiz somente uma vez, e foi o suficiente para me sentir ao fim da ligação telefônica, como uma prostituta que acabou de fazer um programa com o mais porco, nojento, chauvinista, bruto e ignorante dos homens, e que, para piorar, saiu sem pagar após uma seção de agressões físicas. A vergonha perante meus colegas de redação era tamanha, que confesso tive vontade de largar o serviço e mudar de cidade. Como pudera, mesmo cumprindo ordens, um jornalista que já atuou em redações de rádio e jornal, praticar aquilo que é mais combatido em nosso meio? Infelizmente, contas a pagar compromissos futuros assumidos ou simplesmente a necessidade de um emprego para sobreviver, me obrigaram a cumprir mesmo que vergonhosamente a ordem. Mas também lembro-me de me apresentar e informar que nunca mais cumpriria uma ordem como aquela, se quisessem que a fizessem, mas eu, nunca mais. E pelo menos me lembro de realmente não ter feito, mas como disse, fizeram por mim algumas outras vezes.

Mesmo não sendo minhas essas ligações, elas foram suficientes para trazer a tona novamente aquele sentimento de vergonha e derrota citados acima.

Recentemente não agüentei a provocação de uma colega de trabalho, sobre a qualidade editorial dos jornais da região, e resolvi comparar as profissões. Citei pelo menos 15 profissionais da área dela, espalhados por todo País e envolvidos com chefes das mais diversas facções criminosas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, ao mesmo tempo, perguntei qual o último caso de escândalo envolvendo um jornalista que ela se lembrava. O silêncio fúnebre, seguido da saída repentina de minha sala foi a resposta mais rápida que mente brilhosa conseguiu me dar.

Não me assustarei se essas palavras sofrerem um AI-1, no entanto, chega uma hora que é preciso extravasar, soltar a fraga, chutar o pau da barraca, e por ai vai.

Sei que com todos os problemas, e já ter estado dos dois lados da moeda, não deixa de ser interessante, e como tudo na vida, agrega conhecimento.

No último domingo, eu e minha esposa ganhamos de presente de minha mãe um livro, desses de promoção mesmo, e que ela se esqueceu de tirar a etiqueta do preço que mostrava R$ 9,99. O titulo? A vida não é um limão, a vida é uma limonada.

CENSURA
[Do lat. censura.]
S. f.
1. Ato ou efeito de censurar.
2. Cargo ou dignidade de censor.
3. Exame crítico de obras literárias ou artísticas; crítica.
4. Exame de qualquer texto de caráter artístico ou informativo, feito por censor (3), a fim de autorizar sua publicação, exibição ou divulgação.
5. P. ext. Corporação encarregada do exame de obras submetidas à censura.
6. Condenação, reprovação, crítica.
7. V. repreensão (1).
8. Rel. Condenação eclesiástica de certas obras.

segunda-feira, 14 de março de 2011

PARA COMEÇAR A SEMANA BEM


Para começar a semana bem, só relembrando os dias de descanso no carnaval na roça com aquele delicioso barulhinho de chuva caindo no telhado.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Perfeições da natureza


Há muito tempo que deixei de gostar das festividades do carnaval. Gosto sim do feriado, para poder curtir uns bons dias de descanso no sítio do meu sogro na região de São Domingos do Prata, há mais de 20km do centro da cidade, sendo 11 km deles de estrada de chão, geralmente em condições ruins.

 
Há pelo menos seis anos sempre fujo para lá nesta época para aliviar a cabeça, comer um churrasco, tomar algumas cervejas e boas doses de cachaça, limão e sal, popularmente chamado de cu-de-burro. O nome é muito feio, mas a mistura é uma delícia. Comparações a parte, prefiro nunca saber se a delícia da bebida tem alguma a ver com o órgão do asno.

 
A diferença do carnaval deste ano em relação aos anteriores foi a chuva. Saí de Ipatinga no sábado pela manhã, por volta das 11h e retornei na terça, por volta das 18h. Saí debaixo de chuva, e voltei debaixo de chuva. Resultado, consumo maior de cerveja, carne e claro, o cu-de-burro.

 
Além de proporcionar um descanso melhor e mais agradável, os quatro dias na roça com chuva renderam boas gargalhadas durante o processo de desatolamento de vários carros, afinal não ha estrada rural que resista a uma semana de chuva.

 
Mesmo com toda essa diversão, tem uma hora que o tédio toma conta, e nessa hora nada melhor que simplesmente observar a chuva cair, com uma máquina fotográfica na mão, e uma boa dose de paciência para capturar imagens maravilhosas que terei o prazer de compartilhar com vocês nas próximas postagens.

No caso da foto acima, equipamento devidamente regulado, acoplado no tripé, focado numa poça, permitiu capturar o momento exato em que a gota d’água toca a poça no gramado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

MALDITA TECNOLOGIA !






É público e notório que o homem sempre agrediu a natureza, criando uma espécie de êxodo rural animal e por conseqüência, também uma extinção de espécies. No entanto, de uns tempos para cá, mesmo que a passos de tartaruga parece haver uma certa mudança.


Pela sacada de meu apartamento, é possível ver na parte da manhã, uma grande variedade de pássaros das mais variadas espécies. Essas fotos foram feitas na semana passada antes do início deste breve período chuvoso. Nelas é possível identificar alguns exemplares como Beijar-flor, Bem-te-vi, Canário Chapinha, um pássaro branco que não sei o nome e claro, que não podia deixar de marcar presença o famigerado Pardal. Isso sem falar em várias outras que neste dia não apareceram para posar para a fotografia.

Pode parecer controversos estes dois parágrafos, uma vez que um fala de êxodo e extinção e outro de uma pequena fartura de espécies. O que vale ressaltar, é que neste mesmo espaço, até pouco tempo atrás havia somente Pardais. E não é só no meu bairro que vejo esta cena. Em Timóteo, na casa de meus pais também notei um aumento nas espécies voando livremente por ai.

Parece haver uma certa mudança de hábitos, onde o que é belo mesmo, são os bichos soltos, voando, andando, livremente por ai, e que o melhor lugar para observá-los é mesmo na natureza, em áreas de preservação ambiental ou parques ecológicos.

Outro dia, preso num engarrafamento na BR-381, por mais de uma hora, na altura da cidade de Caeté e extremamente mal-humorado, eis que olho para o céu e sou surpreendido por um Tucano, desses com um bico de fazer inveja em qualquer um voando bem baixinho e pousando em seguida em uma árvore bem ao lado da BR. Para piorar ainda mais o humor, a máquina já não tinha bateria para nenhum foto. Nesta hora lembrei-me das histórias do amigo Alex Ferreira sobre um tal João Matuto, que não confiava nem na própria sombra. Se ele estivesse ali, e se tivesse uma máquina fotográfica, com certeza seria a velha Yashica, com um filme asa 100, daquelas que quando se registra a foto, roda-se uma pequena manivela para o filme rodar dentro da câmara escura.
Maldita tecnologia digital !