domingo, 1 de maio de 2011

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO



Dizem que ir ao Rio e não visitar o Cristo é como ir a Roma e não ver o Papa. Pois bem, fui ao “Rio e não vi o Papa”.

É incrível como as pessoas rotulam as coisas de forma que todos tenham que fazer igual. Realmente não vi o Cristo Redentor, mas vi e fiquei perto de uma coisa muito melhor, minha sobrinha/afilhada Ana Júlia, a quem não via há mais de oito meses.

Quando minha irmã decidiu me presentear como o título de padrinho deste ser maravilhoso, fiquei extasiado, primeiro por ser uma sensação nova, e depois por ver como esse mundo dá trilhões de voltas. Eu e minha irmã brigamos durante toda a nossa adolescência, chegamos a ficar sem conversar, e hoje somos tão próximos que às vezes chego a chorar escondido de saudades dela.

Também confesso que nunca passou pela minha cabeça que iria me apaixonar tanto por aquele ser tão pequeno, inocente, doce, carinhosa, entre outros adjetivos claro que positivos. Que sensação inexplicável chegar à casa de minha irmã e receber aquele abraço gostoso e sincero de uma criança. As vezes me pego pensando como serei quando Deus abençoar a mim e a minha esposa com um filho, se com uma criança que é minha sobrinha/afilhada, o amor já é incondicional, como será com um filho?

Pouco antes do batismo lembro-me que uma pessoa comentou que achava que eu não estava preparado para ser padrinho, mesmo não concordando com ela na ocasião, podia até ser que ela tinha razão, mas hoje tenho a certeza que se não estou preparado, pelo menos estou no caminho certo.

Para os mais céticos e que possam achar ruim não ter postado uma foto do Rio propriamente dito, segue abaixo o nascer do sol, ao fundo a famosa pedra da Gávea capturada a partir do Recreio dos Bandeirantes.

O feriado de páscoa foi um dos mais agradáveis dos últimos anos, vi pessoas que amo, aproveitei cada minuto como se fosse o último, não vi o Cristo, mas voltei com aquele sentimento de que o Rio de Janeiro continua lindo.