quarta-feira, 20 de abril de 2011

QUAL A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO EM SUA VIDA?

Outro dia após ler juntamente com um colega de trabalho um texto no blog do amigo Alex Ferreira, sobre a falta de interesse dos jornalistas em lutar pela instalação de uma subsede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), o papo tomou rumos interessantes.


Como o texto falava sobre a cobertura de atividades sindicais cobertas pela nossa categoria, o assunto se enveredou para os seguintes caminhos.

Se categoria dos médicos faz greve, a população fica sem atendimento, sem o atendimento não há tratamento, sem tratamento não há melhora, sem a melhora, o paciente piora e pára de trabalhar e por aí vai, até os médicos voltarem a atender, daí a pouco a coisa se normalizar.

Se os professores fazem greve, os alunos ficam sem aula, param de estudar, influenciam na rotina dos pais, já que alguns só saem para trabalhar depois que os filhos vão para escola, o assunto ganha notoriedade nos JORNAIS, protestos rolam por toda a parte, e como educação é obrigação primordial em qualquer esfera, daí a pouco a greve termina e a coisa se normaliza.

Se os metalúrgicos fazem greve, a produção da empresa cai, ela deixa de vender internamente e externamente, o faturamento cai, o prejuízo aumenta, e daí a pouco a greve termina e a coisa se normalizar.

Se os bancários fazem greve, a população tem o seu dinheiro retido, não tem como pagar as contas, a revolta popular aumenta, e daí a pouco a greve termina e a coisa se normalizar.

Se todos os frentistas de postos de combustíveis do mundo resolverem parar, simplesmente o Brasil pára por falta de todo e qualquer tipo de transporte. Aliás, apenas os transportes ecológicos funcionarão, carroça, bicicleta, etc, e daí a pouco a greve termina e a coisa se normalizar.

Daí para frente é que o papo ficou revoltante, no momento em que ele me perguntou. E se todos os jornalistas do mundo fizerem greve. Infelizmente para responder tive que analisar como cidadão e não com jornalista.

Esse movimento grevista iria alterar de forma considerável a rotina das pessoas? Infelizmente não. Basta pensarmos da seguinte forma, se o jornalista faz greve, vai impedir de o médico sair de casa para trabalhar e atender aos pacientes? os professores deixarão de lecionar suas aulas e educar as crianças? Os metalúrgicos vão deixar de forjar suas peças em aços? Os bancários vão deixar de abastecer os caixas eletrônicos e abrirem seus caixas? Os frentistas vão deixar de abastecer nossos carros? Infelizmente a resposta de todos estes questionamentos é um seco e simples não.

No entanto, o que muitos não conseguem enxergar é a importância que a comunicação tem diretamente da vida de toda a população. Se não fossem os profissionais da área da comunicação milhões de médicos não teriam acesso a informações pelos mais variados meios de comunicação sobre novas pesquisas, descobertas, artigos; se não fossem os jornalistas quem iria divulgar as greves dos professores que as vezes duram mais de 30, 60 ou 90 dias, prejudicando os estudantes e por ai vai em todas as categorias.

Ao contrário do que muitos pensam, jornalista não faz só fofoca ou ficam cobrindo a “vida” interessante dos “artistas”. É o jornalista que mantém a nossa mente informada e não deixa que nos tornemos pessoas bitoladas e alimentadas somente com noticias convenientes. É o jornalista que denuncia desvios de recursos públicos, a falta de atendimento em um hospital, as atrocidades de policiais corruptos. Muitas das vezes é o jornalista que faz o papel de autoridade, denunciando um fato para só depois atuação do poder público.

Desta forma, o que quero dizer é que uma comunicação bem feita, sem ruídos, com responsabilidade, credibilidade tem a mesma importância em nossa vida que um atendimento médico, que o ensino que nossos filhos recebem nas escolas, que os atendimentos bancários, entre outros, e deveriam ser respeitada também da mesma forma.

Recebo ontem pela manhã, um e-mail que deu origem a este texto, ele explica muito bem as conseqüências que a falta de comunicação ou pelo menos quando ela não é bem interpretada pode acarretar em sua vida.

terça-feira, 12 de abril de 2011

SONO DOS JUSTOS

Com certeza existem várias coisas ruins na vida, não saberia citar aqui todas, mas pelo uma eu posso não só citar, bem como falar com muita propriedade, no caso, a insônia.

Nada pior do que chegar em casa depois de um longo e “chato” dia de trabalho, ir para a cama por voltas das 22h ou 23h, morrendo de sono, e pouco tempo depois, três, quatro ou no máximo cinco horas, acordar e passar o resto da madrugada como uma coruja.

No meu caso, eu recuso a me render à insônia e partir para a TV ou Internet, fico revirando o resto da madruga na cama até que as seis da matina quando o SBT já começa apresentar o seu primeiro jornal e não mais há tempo para dormir, posso definitivamente me “despertar”.

A situação só não é pior porque tenho guardada na cabeceira da cama, como quem já estivesse de prontidão e pronto para entrar em ação, um pequeno rádio portátil digital, sintonizado a noite para captar sinais das rádios CBN, Globo, Tupi entre outras. Todas funcionando em Amplitude Modulada (AM).

É interessante analisar como existem ótimas programações durante a madrugada principalmente CBN e Globo. Várias foram as noites mal dormidas em companhia de CBN Noite Total, CBN Madrugada, Quintal da Globo entre outros.

Confesso que após ouvir durante uma boa parte da madrugada algumas dessas programações, e  logo pela manhã ligar o rádio do carro nas rádios AM da região enquanto me dirijo ao trabalho, sinto-me completamente entediado.

Dia desses, o entrevistado por mais de uma hora fora o Maestro João Carlos Martins, contando a sua maravilhosa e história de vida. Também pela madrugada, ótimas entrevistas com várias personalidades acadêmicas, profissionais da área da saúde, escritores, diretores, entre outros.

Lembro-me da entrevista com o diretor Jayme Monjardim, quando foi lançado o filme Olga, baseando no livro de Fernando Morais. Foram belas duas horas de entrevista falando sobre a filmagem, sobre as decepções de alguns expectadores que esperavam do filme a mesma emoção do livro, sobre novas pesquisas e por ai vai.

Também lembro da entrevista com o Presidente da Associação Brasileira de Ufologia sobre os registros de Óvnis no Brasil e no mundo, sobre as inúmeras farsas e também dos casos verídicos. Levo comigo a sábia frase “....é muita ignorância do ser humano, achar que num universo totalmente inexplorado e desconhecido, acharmos que nós somos os únicos seres vivos.”

Nesta madrugada, até parecia que a entrevista havia sido programada para mim. No caso, um especialista do sono. Falando sobre como ter uma boa noite de sono, e todas aquelas questões sobre se desligar da rotina diária, deixar os problemas do serviço no serviço, ter hábitos saudáveis e por ai vai, como se fosse fácil simplesmente apertar um botão de Stand by e todos dormissem felizes para sempre todas as noites.

Para não detalhar muito vou direto ao final da entrevista, onde o médico dizia que além de todas aquelas questões citadas acima, também era preciso relaxar mesmo durante a semana, tirar um tempo de manhã, a tarde ou a noite, para atividades ou ações que nos proporcione paz interior, e que a noite trabalhássemos esses momentos para que possamos nos acalmar.

Ao chegar ao serviço hoje por volta das 9h, enquanto esperava a dona Sandra terminar de arrumar minha sala, olhava pela janela como quem olha assim para o nada, e sou surpreendido por este gente boa saltando de Paraglider em plena manhã de terça-feira, do alto da Serra da Viúva. Será que ele também ouviu a entrevista? Com certeza este dormirá o sono dos justos essa noite, e bem relaxado.